Nos teus olhos tem uma tristeza
Que eu nunca soube decifrar
Nem nunca a mim isso me coube
Da tua boca um sorriso salta facilmente
Mas por que será
Que não sabes disfarçar a alma em pranto?
Penso que teu enigma
É não saber se entregar,
Não a Deus ou ao Demo, nem à foice ou ao sigma,
Mas ao corpo nu que te deseja de fato num prato de quatro
Minha preta,
Pra que tanta fossa?
Ei morena,
Por que tu não goza?