segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ah, minha linda, meu trem, minha trilha,
Não sabes se és caule, rosa ou folha,
Se esperas quem te pode ou quem te colha,
Ou quem beba de tua boca odes.

Não sabes o que podes,
Ou sabes que bem podes morrer em pranto,
Embora antes afogada que do encanto,
Pois teu choro é tanto e tão intenso,
Que não arroxeia o peito, teu peito imenso,
Mas inunda o coração, teu coração manso.

março/2011

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