Não sabes se és caule, rosa ou folha,
Se esperas quem te pode ou quem te colha,
Ou quem beba de tua boca odes.
Não sabes o que podes,
Ou sabes que bem podes morrer em pranto,
Embora antes afogada que do encanto,
Pois teu choro é tanto e tão intenso,
Que não arroxeia o peito, teu peito imenso,
Mas inunda o coração, teu coração manso.
março/2011
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