O mundo não a conhece
O mundo, o todo a merece
O que lhe despreza lhe encanta
Sua poesia não merece métrica
A métrica não a merece
A métrica não a faria
A perfeição, de todo, não a diria
Seu riso ferido me ensinou a
sorrir
Minhas cordas feridas lhe ensinaram a
chorar
Derramei teu pranto, e mereceu meu
bordão
O sábio prostituto derramou teu pranto,
não merece!
bordel
Ainda assim me fala,
Me sorri, me abraça, me encanta,
Me acha, me mostra minha vida tanta
Me espanta! Ah, me espanta
O mundo da arte ainda não sabe
Mas é completamente teu
Hyandra
13/11/2006
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