Não bem sei o que é apócope
A gramática é meu prato,
não meu trato,
Sou autótrofo!
És concreta e és a epífise
Do meu fêmur, assim não nego
Que articulas o teu nego
Que fui outro em tuas pernas
Assim sendo, me move apenas
Me és antiga e és moderna
Me és osso e me és simples
Inda não bem sei o que é sínfise
Em minha mão o príncipe
Em teu peito a fábula
Em tua boca o Papa
Em minha língua o povo
Em minha perna tíbia
Medial à fíbula
Em teu olho a órbita
Em minha mente,
Nádega
2009
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