segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sintetizando

Do que eu quero tu és síntese
Não bem sei o que é apócope
A gramática é meu prato,
não meu trato,
Sou autótrofo!

És concreta e és a epífise
Do meu fêmur, assim não nego
Que articulas o teu nego
Que fui outro em tuas pernas

Assim sendo, me move apenas
Me és antiga e és moderna
Me és osso e me és simples
Inda não bem sei o que é sínfise

Em minha mão o príncipe
Em teu peito a fábula
Em tua boca o Papa
Em minha língua o povo

Em minha perna tíbia
Medial à fíbula
Em teu olho a órbita
Em minha mente,
Nádega

2009


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