Caio nessa
Caio,
confesso
Não caio! disse
Não caio!! disse
Caí nos
seios de Nice
Pro jovem,
caretice
Tombo
certeiro ao velho
que assume
sempre cair-se
já não nega
ferir-se
A todos
serve igual
De boca,
cai o que serve à moral
De peito, o que
não presta pra servir
o que atesta
possuir
Não escapa o
homem torto
a
penetrar-se em qualquer festa
se assumindo
só e próprio
Nem tampouco o
homem besta
a
esconder-se em qualquer fresta
refugindo-se
ao ópio
Se Caio,
César, cais também
Em cais além
do olhar de Dom Henri
Do Daomé,
cai o plebeu em Itaqui
2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário