Quantas
noites divaguei
Tu
de lado, eu te dando a mão
E
se um dia me embriaguei
Não
me faltastes frouxo,
Meu
pendão
Acordar
cedo, tu me rodando a cabeça,
E
na labuta, tu me dizendo estar à espera,
Do
almoço tu sendo o antepasto à mesa
Na
sobremesa tu aguardando o meu beijo,
Como
não te beijar? Também pudera
Às
três da tarde, teu cheiro é lei
No
por do sol te acho
Fingindo
que não te procurei
O
que não é fato, deveras
Pela
noite não te conto
Os
inúmeros e casuais encontros
Mas
se nos contarem mais catorze afrontas
Tu
me renegas e me faltas
Me
deixando às altas
Horas tantas de insônia
Horas tantas de insônia
Tua pele, tão acesa,
Se
rarefaz no meu curtume
Teu
beijo tão amargo
É
adocicado pelo costume
E
a cada amor que tu me dás
Te
necessito mais e mais
Pois se mais atenção te dou
Mais fugaz o passo do tempo se faz
Amado,
contigo se há de ir
Minha
azia e meu pigarro!
Não
me esqueça jamais,
Pois
a duras penas te esquecerei,
Cigarro
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