Pretinha
dos olhos inocentes
Silhueta
ardente!
Quem
te olha de longe
Teme
se é retraído
E
avança se é vivido
Pretoca
de sorriso inseguro
Falar
puro
Quem
te vê de perto
Se
alivia se é temedor
E
recua se avança sem dó
Preta
minha vê só
Que
eu contigo sou um relógio de pêndulo
Num
segundo te olho as pernas crédulo
No
seguinte te afasto sóbrio
Em
seguida me entrego ébrio
Pra
depois dizer de novo
Que
sou meu e só meu próprio
Preta
careta e fogosa
Te
entrosa!
Que
tu já tens um corpo que me atiça
A
boca me esperando
E
a vida manhosa
Só
te faltam uns litros de cachaça
Umas
noites sob o manto
E
uns dedos de viola rasa
Vai
preta,
Te
entrega e goza!
Nenhum comentário:
Postar um comentário