quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mei Ri, Ane!


Pretinha dos olhos inocentes
Silhueta ardente!
Quem te olha de longe
Teme se é retraído
E avança se é vivido

Pretoca de sorriso inseguro
Falar puro
Quem te vê de perto
Se alivia se é temedor
E recua se avança sem dó

Preta minha vê só
Que eu contigo sou um relógio de pêndulo
Num segundo te olho as pernas crédulo
No seguinte te afasto sóbrio
Em seguida me entrego ébrio
Pra depois dizer de novo
Que sou meu e só meu próprio

Preta careta e fogosa
Te entrosa!
Que tu já tens um corpo que me atiça
A boca me esperando
E a vida manhosa
Só te faltam uns litros de cachaça
Umas noites sob o manto
E uns dedos de viola rasa
Vai preta,
Te entrega e goza!

Nenhum comentário:

Postar um comentário